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Mercado hoje: Relatório do Banco Mundial e reforma tributária entram no radar marilia.almeida

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O IGP-DI de maio é um dos destaques da agenda desta terça-feira e o Grupo de Trabalho da Reforma Tributária deve apresentar um parecer com as propostas.

O diretor do BC Diogo Guillen (Política Econômica) participa de coletiva sobre o Relatório de Economia Bancária. Também hoje, o Banco Mundial atualiza suas projeções para a economia global.

No exterior

As vendas no varejo da zona do euro ficaram estáveis em abril ante março, abaixo da expectativa de analistas de alta de 0,1%. Já as encomendas à indústria da Alemanha caíram 0,4% em abril ante março, também abaixo das expectativas, que eram de alta de 3,9%.

Por fim a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desacelerou para 7,4% em abril, ante 7,7% em março. No entanto, a taxa anual do núcleo, que exclui as voláteis categorias de energia e alimentos, permaneceu no elevado nível de 7,1% em abril, desacelerando apenas marginalmente ante 7,2% em março.

O BC da Austrália (RBA) decidir inesperadamente elevar seu juro básico para 4,10% e alertar sobre mais possíveis aumentos. “Os desdobramentos afastam expectativas do mercado de que o RBA havia atingido o fim de seu ciclo de aperto (monetário)”, comentou Lee Hardman, analista de câmbio sênior do MUFG, em nota a clientes.

No Brasil

O tom mais cauteloso dos mercados internacionais tende a influenciar os ativos locais em dia de agenda pouco robusta. A deflação esperada de 1,88% do IGP-DI em maio, após queda de 1,01% em abril, pode ter efeito limitado na curva, mas deve corroborar para as apostas de que o Banco Central pode ter espaço para começar a cortar a Selic no segundo semestre.

Além da tramitação do arcabouço fiscal no Senado, o investidor olha o andar da reforma tributária.

Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), o texto do arcabouço fiscal pode sofrer mudanças no Senado. Entretanto, haveria uma negociação com a Câmara para evitar que a matéria volte à Casa.

Lira disse ontem ter pedido ao presidente Lula uma maior “ajuda” do governo na aprovação da reforma tributária e prometeu pautar a matéria ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar. Contudo, disse que não poderia assumir o compromisso de aprovação da proposta.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que o relatório da reforma tributária vai avançar e desconversou sobre o governo ajudar a capitalizar o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que na prática funcionará como compensação para Estados e municípios. “(A reforma tributária) vai avançar”, disse.

*Com informações da Agência Estado

  

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