Em um dia sem indicadores econômicos relevantes, investidores seguem com foco no que vinha movimentando os mercados ontem. No exterior, o tom é de cautela em meio a atritos entre Estados Unidos e China. Os dois países se acusam mutuamente de violar a trégua comercial firmada no mês passado.
Além disso, o mercado deve repercutir o resultado do índice de gerente de compras (PMI) industrial da China. Em abril, o indicador caiu a 48,3, na primeira vez em oito meses que o número fica abaixo de 50 – quando o PMI fica abaixo desse valor, indica contração na atividade do setor.
Já por aqui, o foco ainda está nas discussões em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O aumento das alíquotas é alvo de críticas, e agora, o governo busca alternativas para a arrecadação. Ontem, o ministro Fernando Haddad afirmou que enviará medidas estruturais para aprovação do Congresso. Nesta manhã, Haddad disse que deve ter definição sobre o IOF até às 15h.
Agentes devem acompanhar também o resultado da produção industrial de abril, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação deve servir como subsídio para entender se a atividade econômica do país tem desacelerado, o que pode ajudar o Comitê de Política Monetária (Copom) em seu trabalho de controlar a inflação.
Relembre o fechamento
Na segunda-feira (2), o principal índice de ações do mercado brasileiro, o Ibovespa B3, fechou o dia em baixa de 0,18%, aos 136.786,65 pontos. Entre as maiores altas do Ibovespa B3, ficaram a Metalúrgica Gerdau (+5,14%), Gerdau (+5,05%) e CVC (+4,22%). No lado oposto, São Martinho (-4,82%), Braskem (-4,36%) e RD Saúde (-3,23%) lideraram as quedas.
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