No primeiro semestre de 2025, a B3, bolsa do Brasil, registrou 6,5% de aumento no estoque de títulos de renda fixa corporativos, em comparação com o primeiro semestre de 2024. O montante, considerando as ofertas públicas, somou R$ 1,7 trilhão em estoque no mês de junho, com crescimento em todos os produtos.
Os produtos de dívida corporativa são títulos emitidos por empresas que utilizam o mercado de capitais para captar recursos e financiar seus projetos. O valor inclui Debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Notas Comerciais (NC).
As notas comerciais, títulos emitidos pelas empresas que representam promessa de pagamento pelo emissor, foram as que registraram maior crescimento no semestre, com aumento de 17%. O estoque saltou de R$ 68 bilhões, em junho de 2024, para R$ 80 bilhões, em junho de 2025.
Já o estoque de debêntures alcançou R$ 1,3 trilhão em junho de 2025, o que representa aumento de 6% em relação ao mesmo mês de 2024.
“A manutenção da taxa de juros em patamar mais elevado favorece o mercado de renda fixa, beneficiando os investidores com alta remuneração e, consequentemente, oferecendo boas oportunidades de captação às empresas para financiamento de seus projetos”, explica Leonardo Betanho, superintendente de produtos de Balcão da B3.
No acumulado do primeiro semestre, o estoque de CRIs alcançou R$ 239 bilhões, um aumento de 5%, enquanto o estoque de CRAs chegou a R$ 159 bilhões, o que representa crescimento de 4%.
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