Veja como usar o 13º salário para construir uma reserva de emergência victor.rsilva

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Neste ano, os trabalhadores têm até 28 de novembro para receber a primeira parcela do 13º salário e 20 de dezembro para receber a segunda. Esse dinheiro “extra” costuma trazer alívio no fim do ano, período de festas e compra de presentes, mas também pode contribuir com a organização das contas das famílias.

Planejadores financeiros costumam aconselhar que, antes de aumentar os gastos e até mesmo investir para gerar renda, é importante que as pessoas façam uma reserva de emergência. Isso porque imprevistos acontecem e é importante estar preparado para momentos de dificuldade.

“O 13º é a melhor oportunidade do ano para iniciar ou completar a reserva de emergência, o objetivo dela não é te deixar rico, mas sim proteger você de imprevistos”, diz Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos.

Uma reserva de emergência é um fundo financeiro destinado a cobrir despesas inesperadas, como perda de emprego, problemas de saúde, reparos urgentes na casa ou no carro. Ter uma reserva é uma estratégia valiosa para a segurança financeira, pois ajuda a evitar endividamento em momentos críticos e proporciona maior tranquilidade em relação à gestão das finanças pessoais.

13º salário para reserva de emergência

Antes definir o destino do 13º salário, é fundamental saber qual será o valor exato a ser recebido. O 13º é referente a um mês de salário, descontando o Imposto de Renda e o INSS na segunda parcela. Para quem não tem um ano de registro em carteira, o cálculo do pagamento é feito de maneira proporcional, pela divisão da remuneração integral por doze (meses do ano) seguida da multiplicação do resultado pelo número de meses trabalhados.

Com o conhecimento de quanto cairá na conta neste fim de ano, é possível iniciar o planejamento para a construção de uma reserva de emergência, que, para Lucas Girão, economista e especialista em investimentos, é o “‘colchão financeiro’ para imprevistos como uma demissão, problema de saúde ou conserto de carro”.

Caso não haja nenhum valor destinado para este fim, vale ressaltar que o 13º salário não será suficiente para uma reserva definitiva. “A reserva de emergência, idealmente, deve cobrir pelo menos 6 meses das despesas familiares mensais médias, podendo chegar até 12 meses, a depender do perfil de rendimentos”, explica Bruno Perri, estrategista de investimentos, economista e sócio-fundador da Forum Investimentos.

Para ele, profissionais que têm uma renda menos previsível, como os autônomos, precisam de uma reserva ainda maior do que aqueles que têm recebimentos mensais previsíveis, como profissionais com carteira assinada.

Sobre a composição dessa reserva, Perri acredita que o ideal é privilegiar investimentos seguros e de alta liquidez, considerando também o Imposto de Renda incidente sobre estes. “LCIs e LCAs com liquidez diária, CDBs com liquidez, Tesouro Selic, fundos DI e – para reservas maiores -, fundos de crédito privado high-grade com prazos curtos de resgate, até 10 dias, são alternativas válidas”, completa.

Em complemento, Girão destaca que “o melhor destino é uma aplicação de baixo risco e alta liquidez, como o Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária, que permitem acesso rápido ao dinheiro sem perda de rentabilidade”, finaliza.

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