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IPCA desacelera e sobe 0,61% em abril

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril com alta de 0,61%, ante um avanço de 0,71% em março, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que previam um avanço desde 0,43% a 0,65%, mas acima da mediana positiva de 0,55%.

A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 2,72%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 4,18% até abril, ante taxa de 4,65% até março, dentro das projeções dos analistas, que iam de 3,99% a 4,60%, mas novamente acima da mediana de 4,12%.

Na visão de Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena, a desaceleração foi incentivada pelo efeito da dissipação da reoneração parcial dos impostos federais (PIS/COFINS e CIDE) sobre combustíveis e do ICMS na TUST/TUSD no cálculo de energia elétrica. Itens de comunicação também ajudaram na descompressão do mês.

Por outro lado, a pressão altista no mês veio de alimentação no domicílio (leites, carnes e tubérculos), do reajuste de produtos farmacêuticos e de vestuário.

A natureza da inflação exibiu a mesma figura que o IPCA-15 de abril: piora em relação à leitura do IPCA de março e ao que era esperado pelos analistas. Contudo, para Angelo isso não é suficiente para mudar a narrativa do Banco Central. “A inflação subjacente continua em níveis altos e a velocidade da desinflação segue em cheque, ainda que não tenha registrado piora adicional em relação ao IPCA-15 de abril”.

*Com informações da Agência Estado

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