Diante dos esforços para reduzir as emissões de carbono e refrear o aquecimento global, os Créditos de Descarbonização (CBIOs) foram criados para reduzir as emissões de gases de efeito estufa ou capturar CO2 da atmosfera.
Cada crédito representa uma tonelada de CO2 que foi evitada ou removida da atmosfera e pode ser negociado na B3 entre empresas, governos ou indivíduos, que compram esses créditos para compensar suas próprias emissões de gases de efeito estufa ou investir no meio ambiente. E esse mercado vem crescendo cada vez mais.
No primeiro semestre de 2025, o volume financeiro das negociações de CBIOs alcançou R$ 2,88 bilhões. Um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. No total, foram emitidos 21,37 milhões de CBIOs, representando mais de 21 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalentes que deixaram de ser lançadas na atmosfera.
“O crescimento de 3% no volume depositado de CBIOs nos primeiros meses de 2025 reforça esse mercado como ferramenta estratégica para a descarbonização da economia. A B3, ao facilitar a negociação desses ativos, não apenas cumpre seu papel de impulsionar o desenvolvimento sustentável, mas também demonstra como mecanismos de mercado podem ser aliados efetivos na transição energética”, afirma Leonardo Betanho, superintendente de Produtos da B3.
+ Como o mercado de capitais está se preparando para o crédito de carbono?
O CBIO
Lançado em 2017, o RenovaBio lançou o crédito como forma de incentivar a redução da pegada de carbono do setor de transportes no Brasil por meio de mecanismos de mercado. A B3 atua como plataforma oficial de registro e negociação desses ativos ambientais. Cada CBIO equivale à mitigação de uma tonelada de gases de efeito estufa, por meio do uso de biocombustíveis certificados em substituição aos combustíveis fósseis.
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