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“Nenhum comportamento financeiro vai ser mudado por uma planilha”, afirma Thiago Godoy, o Papai Financeiro João Santos

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Quem já tentou sair de uma realidade de dívidas ou até mesmo gastos desproporcionais já deve ter percebido que não é uma mudança simples. E, segundo Thiago Godoy, o Papai Financeiro, esse é um comportamento que não se muda da noite para o dia. Para ele, são reflexões mais profundas que vão ajudar no processo.  

“Nenhum processo de planejamento financeiro vai ter sucesso no raso, e nenhum comportamento vai ser mudado por uma planilha. O dinheiro não é óbvio, é algo muito profundo”, destacou ele, em painel na Expert XP 2025

De acordo com o educador financeiro, o nosso cérebro não foi feito para tomar decisões financeiras. “Na prática, antes de tomarmos uma decisão, passamos por um processo de comportamentos, que também são impactados, desde contexto de vida, histórico familiar, vieses e crenças”, aponta. 

Alguns desses vieses cognitivos são:  

Viés de confirmação; 

Aversão à perda; 

Viés do Presente; 

Ancoragem;  

Efeito Manada; 

Enquadramento. 

Godoy ainda destaca a ancoragem, que é a comparação prévia que colocamos em todas as decisões da nossa vida, e que muitas vezes leva as pessoas ao endividamento. “As pessoas se colocam no endividamento porque se comparam o tempo todo, principalmente nas redes sociais. As pessoas se comportam mal porque se comparam com outros”. 

Por isso, ele aponta que entender como e porque tomamos cada decisão é o primeiro passo para chegar a uma felicidade, que não depende necessariamente e nem é alcançada com o aumento de renda. 

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Desconstrução do comportamento 

Também presente no painel, Paula Bazzo, educadora e planejadora financeira da Planejar, apontou que a desconstrução de mitos e perspectivas é um passo essencial para quebrar os comportamentos financeiros negativos.  

Dentre esses mitos, Bazzo afirmou que afastar crenças limitantes é parte importante desse processo. Ela inclusive cita pessoas que não investem porque acreditam que não são bons em contas e matemática. 

“Ser bom com finanças não tem a ver com ser bom em matemática, mas ser capaz de enxergar sua vida, é muito mais comportamental. Nosso cérebro tem a capacidade de colocar em destaque o que decidimos, então se colocamos uma narrativa interna, isso nos impede de fazer algo diferente”, ressaltou a planejadora financeira. 

Outro ponto importante segundo ela é a autorresponsabilidade. “O primeiro passo é sermos brutalmente honestos com nós mesmos. Esse autoconhecimento, saber suas responsabilidades e realidade, é o que faz toda a diferença”, completou. 

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